sexta-feira, 6 de maio de 2011

Nota de abertura

A minha antologia reúne cinco sonetos de poetas de Língua Portuguesa do séc.XX, de temas variados.
Esta minha escolha teve a ver com a tipologia de texto poético que é o soneto. Sempre que leio poesia, a minha tendência é procurar este género poético específico, pois sinto que a sua estrutura regular (duas quadras e dois tercetos) tem a ver com a minha forma de agir, de ser e de estar. Eu identifico-me com a sua apresentação, o que me facilita a sua interpretação e compreeensão.
Deste modo, a estrutura da minha antologia tem a ordem da minha preferência. Para mim, a poesia é uma forma de através de um jogo de palavras e combinação de versos, poder exteriorizar o que sentimos de bom ou mau sem inibição. Assim, iniciarei com um poema que define, de forma sobrevalorizada o poeta, «Ser poeta», e terminarei com o poema «Eu», de Florbela Espanca, que traduz a sensação de como muitas vezes nos sentimos relativamente ao mundo: perdidos. Os outros poemas referem temas diferenciados, mas que fazem parte de mim e da minha sociedade. O prazer que senti ao fazer este trabalho desejo que, em sintonia,  seja partilhado com todos aqueles que o lerem. 

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